domingo, 25 de junho de 2023

ÁLBUM DA DEMOCRACIA

 

SEM O POVO TUDO NÃO SERIA POSSÍVEL. DITO ISTO, COMEÇA AQUI O ÁLBUM DA DEMOCRACIA. 

VOU CONSTRUINDO, FAZENDO E REFAZENDO.


25 DE JUNHO DE 2023



HOJE, COMEÇARIA COM A DANIELA MERCURY. DEPOIS, SERIA ANNITA, OU ENTÃO, PABLLO. MAS, ANTES...

CHICO BUARQUE, MILTON NASCIMENTO E GILBERTO GIL E DJVAN COM O MEMORÁVEL LULA-LÁ...

SEM DEIXAR DE LEMBRAR QUE MAIS LÁ ATRÁS, TEMOS "PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES" COM GERALDO VANDRÉ E MAIS AINDA, ELLIS REGINA,  TAIGUARA E GONZAGÃO E GONZAGUINHA...IVAN LINS.

AINDA AGORA, COM JEAN WYLLYS, MARIELLE, 

E OS MAIS NOVOS E AS MAIS NOVAS, MAS TÃO IMPORTANTE QUANTO TODOS E TODAS DESTE ÁLBUM, 

ESSE É O CAMINHO. VAMOS TOCANDO...


Não preciso lembrar que vamos ter que falar de 









Pussy Riot recebe viúva de Marielle em show e pergunta ‘quem a matou?’

“Quem matou Marielle?”. Essa foi uma das perguntas que o grupo russo Pussy Riot levou ao palco do festival Abril Pro Rock, em Recife, nesta sexta-feira (19). Liderada por Nadya Tolokonnikova, a banda recebeu durante a apresentação uma participação especial: Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018 no Rio de Janeiro.

Perto da metade do show, Nadya abriu o microfone para Mônica falar: “Eles combinaram de nos matar. Mas nós combinamos de não morrer. Marielle,  justiça!”, disse ela acompanhada pelo público do evento em uma espécie de jogral





Em Berlim, Jean Wyllys diz que recusou asilo político da França e quer ficar na Alemanha Imagem: Mauro PIMENTEL / AFP Em entrevista coletiva em Berlim, nesta segunda-feira (18), o ex-deputado federal do Psol, Jean Wyllys, revelou que está morando na capital alemã, onde pretende procurar uma bolsa para doutorado. Ele disse que está vivendo com ajuda de amigos e não tem onde morar. 18/02/2019 11h31 POLÍTICA NOTÍCIAS 1  Topo POL Í T ICA 04/10/2020 Em Berlim, Jean Wyllys diz que recusou asilo político da Franç

No mês passado, Wyllys anunciou que, por causa de ameaças de morte contra ele e sua família, desistia de assumir o que seria seu terceiro mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e estava deixando o Brasil. O ex-deputado apareceu pela primeira vez em público depois que deixou o país ao comparecer à sessão do filme brasileiro "Marighella" no Festival de Cinema de Berlim, na sexta-feira (15).

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que decidiu deixar o país depois de ter recebido ameaças de morte
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que decidiu deixar o país depois de ter recebido ameaças de morte - Mauro Pimentel - 2.abr.2018/AFP

Na entrevista, Wyllys fez duras críticas à política de segurança do atual governo, taxando-a como uma tentativa de legalizar assassinatos cometidos contra minorias e um primeiro passo para uma futura repressão à oposição.

"Minha vida ainda está se assentando. Estou em Berlim, não tenho moradia, conto com ajuda de amigos. Ainda não tenho um novo trabalho. Provavelmente vou me inscrever em um programa de doutorado, para fazer doutorado. Existem conversas com instituições que podem me receber como pesquisador, como professor visitante. Existem conversas com diferentes instituições mas ainda não há nada acertado", declarou.




segunda-feira, 11 de julho de 2022

Ex-premiê Shinzo Abe morre após ser baleado no Japão

 




Por g1

 


Novo vídeo mostra que assassino de Shinzo Abe atirou 2 vezes pelas costas.
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Novo vídeo mostra que assassino de Shinzo Abe atirou 2 vezes pelas costas.

O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, de 67 anos, morreu nesta sexta-feira (8), após ser baleado enquanto fazia um discurso em ato de campanha eleitoral na cidade de Nara, no oeste do Japão. A morte de Abe, o líder japonês que ficou mais tempo no cargo, chocou o país, onde mortes por armas de fogo são raras.

O suspeito de ser o autor dos disparos, um japonês de 41 anos desempregado, foi preso (leia mais abaixo), e, com ele, foi apreendida uma espingarda que, segundo revelou detido à polícia, é de fabricação caseira. A polícia também encontrou materiais que se assemelham a explosivos na casa do homem.

Morte de Shinzo Abe: vídeo mostra momento do atentado por 2 ângulos
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Morte de Shinzo Abe: vídeo mostra momento do atentado por 2 ângulos

O vídeo acima mostra o momento em que ele foi baleado; dois disparos podem ser ouvidos.

Abe foi atacado por volta de 11h30 no horário local (23h30 de quinta-feira, no horário de Brasília) perto da estação de metrô de Yamato-Saidaiji. Segundo a agência de notícias estatal japonesa "NHK", ao menos dois tiros foram disparados, e Abe foi atingido no peito e no pescoço.

Logo após os disparos, Abe caiu no chão. Imagens do momento registradas mostram o ex-premiê deitado com a camisa ensanguentada (veja abaixo).

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O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe no chão, após ser baleado no Japão — Foto: Kyodo / via REUTERS

O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe no chão, após ser baleado no Japão — Foto: Kyodo / via REUTERS

Entrada no hospital sem vida

Vista aérea do local onde o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado — Foto: Kyodo / via REUTERS

Vista aérea do local onde o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado — Foto: Kyodo / via REUTERS

O hospital universitário de Nara, para onde ele foi levado de helicóptero, informou que o ex-premiê tinha dois ferimentos "profundos", um deles no coração, e já chegou ao local sem sinais vitais.

"Ele estava sangrando muito e, infelizmente, não pudemos salvá-lo", informou o hospital, em nota.

A mulher do ex-premiê, Akie Abe, chegou ao hospital no final da tarde (fim da madrugada desta sexta, 8, no Brasil), pouco antes do anúncio da morte do marido. Ela não falou com a imprensa local.

Atual primeiro-ministro do Japão lamenta morte de Shinzo Abe
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Atual primeiro-ministro do Japão lamenta morte de Shinzo Abe

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que pertence ao mesmo partido político de Abe e o sucedeu no cargo, chamou o episódio de "ataque imperdoável" e afirmou que garantirá as liberdades e respeito à democracia no país.

"Tenho um grande respeito pelo legado de Shinzo Abe e ofereço minhas condolências", afirmou Kishida. "Agora, uma eleição livre e justa é algo que temos que defender acima de tudo".

Já o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, disse que Abe foi vítima de “um ato bárbaro absolutamente imperdoável”.

Mapa mostra local onde ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe foi atingido por tiros enquanto discursava em ato de campanha, no oeste do país, em 8 de julho de 2022. — Foto: Arte/ g1

Mapa mostra local onde ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe foi atingido por tiros enquanto discursava em ato de campanha, no oeste do país, em 8 de julho de 2022. — Foto: Arte/ g1

Segundo o chefe do corpo de bombeiros local, Makoto Morimoto, Abe sofreu uma parada cardiorrespiratória, mesma informação divulgada pela rede de TV "Kyodo News". A "NHK" falou em "insuficiência cardíaca", que significa que o coração não consegue bombear sangue o suficiente e fornecer o oxigênio necessário para o resto do corpo.

Suspeito detido

Assassino de Shinzo Abe caminha e dispara duas vezes pelas costas
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Assassino de Shinzo Abe caminha e dispara duas vezes pelas costas

Um suspeito, um homem de 41 anos, foi detido por tentativa de homicídio. Segundo a imprensa japonesa, o atirador é um ex-integrante da Marinha do Japão.

A "NHK" afirmou que o suspeito foi identificado como Tetsuya Yamagami. Segundo a agência, o detido alegou que estava insatisfeito com Abe e queria matá-lo, mas a polícia não confirmou o relato da estatal.

Imagem de TV mostra a detenção de um homem no local onde o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado — Foto: Kyodo / via REUTERS

Imagem de TV mostra a detenção de um homem no local onde o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado — Foto: Kyodo / via REUTERS

Em todo o mundo, líderes lamentaram a morte de Abe. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decretou três dias de luto oficial, e, nos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Joe Biden, ordenou que as bandeiras do país fiquem a meio mastro em homenagem ao ex-premiê japonês.

Oito anos no poder

Japoneses se chocam com atentado a Shinzo Abe
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Japoneses se chocam com atentado a Shinzo Abe

Abe esteve no poder durante oito anos e deixou o cargo em setembro de 2021Foi o chefe de governo do Japão a ocupar o cargo por mais tempo. Seu sucessor - o 100º primeiro-ministro do país - é Fumio Kishida, ex-ministro das Relações Exteriores, eleito em outubro de 2021.

Ao renunciar, Abe alegou motivos de saúde. Ele sofria de colite ulcerativa crônica, uma doença que já o havia tirado do poder em uma outra ocasião, em 2007.

Shinzo Abe apareceu no encerramento das Olimpíadas do Rio em 21 de agosto de 2016. — Foto: Stoyan Nenov/Reuters/Arquivo

Shinzo Abe apareceu no encerramento das Olimpíadas do Rio em 21 de agosto de 2016. — Foto: Stoyan Nenov/Reuters/Arquivo

"Eu me dediquei de corpo e alma à recuperação econômica e à diplomacia para proteger o interesse nacional do Japão todos os dias desde que retornamos ao poder”, disse Abe à época.

Abe se tornou conhecido no exterior pela estratégia de recuperação econômica, conhecida como "abenomics", na qual mesclava flexibilização monetária, grande reativação do orçamento e reformas estruturais.

Ele ainda dominava o partido no poder, o Partido Liberal Democrata (LDP), e controlava uma de suas principais facções.

Seguiu passos do avô

Abe Shinzo em março de 2020 — Foto: Kim Kyung-Hoon/Pool/Reuters

Abe Shinzo em março de 2020 — Foto: Kim Kyung-Hoon/Pool/Reuters

Shinzo Abe nasceu em uma família política rica. Seu pai foi ministro das Relações Exteriores do Japão, e seu avô, o ex-primeiro-ministro Nobusuke Kishi. Abe foi preparado para seguir os passos da família e se tornou o premiê mais jovem do Japão em 2006, aos 52 anos. Sua primeira passagem, porém, foi interrompida abruptamente por causa de seu problema de saúde.

Em agosto de 2021, bateu o recorde de longevidade no cargo de primeiro-ministro do Japão no mesmo mandato: 2.799 dias consecutivos. Ele já havia superado a marca em novembro do ano passado, mas contando sua primeira passagem à frente do país, muito mais efêmera (um ano entre 2006 e 2007).

Sua retórica política frequentemente mencionava a necessidade de fazer com que o Japão tivesse um papel mais relevante nos assuntos internacionais.

Na última gestão, Shinzo Abe estabeleceu fortes laços com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e desagradou países próximos, como China, Coreia do Sul e Coreia do Norte, por conta do seu nacionalismo.

A sua popularidade caiu e registrou o menor nível desde que retornou ao poder em 2012. Ele foi criticado por sua gestão na pandemia.

Abenomics

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe — Foto: Franck Robichon / AP Photo

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe — Foto: Franck Robichon / AP Photo

Abe se tornou conhecido no exterior pela estratégia de recuperação econômica, conhecida como "abenomics", na qual mesclava flexibilização monetária, grande reativação do orçamento e reformas estruturais.

Porém, sem reformas realmente ambiciosas, o programa registrou apenas êxitos parciais, ofuscados pela crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus. Mas mesmo diante da pandemia, manteve o Iene como moeda forte.

Abe também reforçou os gastos com defesa após anos de declínio, e expandiu a capacidade dos militares de projetar poder no exterior. Em uma mudança histórica em 2014, seu governo reinterpretou a constituição pacifista do pós-guerra para permitir que as tropas lutassem no exterior pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

O ex-premiê foi fundamental para levar as Olimpíadas de 2020 para Tóquio, alimentando o desejo de presidir os Jogos, que foram adiados em um ano, para 2021, por causa da pandemia do COVID-19.

O Japão é o terceiro país mais rico do mundo e o líder do governo tem o respeito e admiração dos seus pares.

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