quinta-feira, 28 de maio de 2015



Blatter rejeita pedidos de renúncia da Fifa; escândalo divide associações




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Por Mike Collett e Brian Homewood






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Empresário brasileiro Hawilla tem papel central em investigação de corrupção no futebol


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Por Brad Haynes
SÃO PAULO (Reuters) - Para ajudar a formalizar as acusações de corrupção contra alguns dos homens mais poderosos no futebol mundial, procuradores dos Estados Unidos convenceram um importante empresário brasileiro dos esportes a confessar uma vida ligada ao dinheiro, futebol e corrupção.
José Hawilla, de 71 anos, fundador da companhia de marketing esportivo Traffic, passou décadas conectando dirigentes do futebol com ganho de receitas de emissores e direitos de propaganda, enquanto se esquivava de investigações de parlamentares e promotores no Brasil.
Por conexões no alto comando do esporte, Hawilla negociou acordo televisivos para os maiores torneios sul-americanos desde 1991, junto com quase meio bilhão de dólares de acordos de patrocinadores, incluindo Nike e Coca-Cola.
Suas grandes comissões eram divididas como propina para autoridades do futebol no Brasil e pelas Américas, disse Hawilla a investigadores norte-americanos como parte de uma delação premiada, no qual também aceitou devolver 151 milhões de dólares.
Em uma acusação feita pelo Departamento de Justiça na quarta-feira, Hawilla era um dos quatro réus condenados que ajudaram investigadores norte-americanos a construírem seu caso contra 14 autoridades do futebol e executivos do marketing esportivo acusados de orquestrar mais de 150 milhões de dólares em propinas e comissões.
Um advogado de Hawilla disse ao jornal Folha de S.Paulo que ele se declarou culpado, continuou livre nos Estados Unidos e estava cooperando com os investigadores. É incerto exatamente quais informações ele passou às autoridades dos EUA.
A declaração de culpa de Hawilla e as acusações de corrupção dos EUA contra José Maria Marin, ex-presidente da CBF, criaram esperanças no Brasil de que os grandes nomes do esporte estavam finalmente ao alcance da Justiça.
"Por muito tempo, Hawilla era tão grande quanto possível em seu negócio, e sua influência ainda é grande", disse Pedro Daniel, assessor do Bom Senso FC, grupo de jogadores e ex-jogadores de futebol que tentam uma reforma no esporte. "É só a ponta do iceberg", acrescentou.
HAWILLA X PELÉ
Apresentador de televisão nos anos 1970, Hawilla usou sua relação próxima com Ricardo Teixeira, que comandou a CBF por 23 anos antes do mandato de Marin (2012 a 2015), para comprar uma pequena companhia de letreiros de publicidade em 1980 e transformá-la em uma das cinco maiores agências de marketing esportivo do mundo.
A Traffic ultrapassou as fronteiras do Brasil, negociando direitos de marketing para a Fifa e se expandindo para os EUA. O presidente do grupo Traffic nos EUA, Aaron Davidson, também está entre os indiciados na quarta-feira.
No Brasil, Hawilla conseguiu no mundo dos negócios o que poucos poderiam fazer em campo: tirar Pelé do jogo.
Quando a agência de marketing do tricampeão mundial perdeu um contrato para um torneio de futebol brasileiro no início dos anos 1990, Pelé disse à revista Playboy em entrevista que perdeu para a Traffic por conta da corrupção.
Teixeira processou Pelé, que foi colocado de lado nos negócios da CBF e ficou fora das cerimônias da Copa do Mundo de 1994, quarto título do Brasil.
Teixeira e Hawilla não puderam ser encontrados para comentários. Um porta-voz de Pelé não respondeu a um pedido de comentário.
Em 1996, a Traffic também negociou um acordo de 369 milhões de dólares entre a Nike a seleção brasileira, na época um dos maiores patrocínios já vistos, o que ajudou a companhia esportiva norte-americana a superar a rival Adidas na indústria mundial do futebol.
Uma investigação do Senado em 2000 descobriu que a Traffic recebeu 5 por cento de comissão no acordo com a Nike, fazendo milhões por um papel intermediário, visto pelos senadores como desnecessário.
Hawilla pagou metade do dinheiro que obteve em um patrocínio com uma marca esportiva em 1996 para uma "grande autoridade da CBF" não nomeada, de acordo com as acusações divulgadas por procuradores norte-americanos na quarta-feira, com base no depoimento de Hawilla.
A acusação não nomeou a Nike, mas os detalhes batem com o acordo de 1996. A Nike disse na quarta-feira que estava cooperando com as autoridades nas acusações.
A Traffic também teve papel intermediário no acordo de 8 milhões de dólares da Coca-Cola com a CBF em 1994, levando 20 por cento do contrato, de acordo com a investigação do Senado.
Transmissões e direitos de marketing para competições internacionais eram mais lucrativas que eventos brasileiros, abrindo mais espaços para grandes propinas, de acordo com procuradores dos EUA.
Eles afirmam que a Traffic e seus parceiros pagaram 100 milhões de dólares em propina para dirigentes do futebol da América do Sul para um contrato de 2013 assegurando direitos para a Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023.

COMENTÁRIOS 2

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  1. Avatar de Mazombo

    Mazombo

    5 horas atrás
    Não se preocupem! Os que forem condenados serão extraditados para o Brasil, a pedido do governo PeTralhista, e aqui serão colocados em prisão ...... domiciliar! hahahahahah!
  2. Avatar de celso augusto

    celso augusto

    5 horas atrás
    ESTE NOVO CASO VAI FAZER COM QUE O POVÃO IGNORANTE E ADORADORES DO FUTEBOL ESQUEÇAM O SAQUEAMENTO FEITO NA PETROBRÁS. UM CRIME ENCOBRE O OUTRO - ETA BRASIL PAÍS SEM RUMO
Os comentários não representam a opin
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quarta-feira, 27 de maio de 2015


Esvaziada, marcha que saiu de SP para pedir impeachment chega ao Congresso61
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília 27/05/201515h56

Integrantes da Marcha pela Liberdade, movimento liderado por organizações contrárias à presidente Dilma Rousseff (PT), chegaram nesta quarta-feira (27) ao Congresso Nacional onde irão ingressar com um pedido de impeachment contra a presidente. Apesar de terem informado que até 40 mil pessoas poderiam participar do protesto marcado para a tarde desta quarta-feira, pouco mais de 300 pessoas, de acordo com a PM do Distrito Federal, compareceram ao evento.
A marcha partiu de São Paulo no dia 24 de abril rumo a Brasília. A ideia, inspirada no imperador romano Júlio César e no militante comunista Carlos Prestes, tem entre os seus principais líderes o estudante Kim Kataguiri, 19, do Movimento Brasil Livre.
Segundo o tenente-coronel Frederico Santiago, que coordenou a operação de segurança no entorno do Congresso Nacional feita pela PM do Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública do DF havia informado à PM que pelo menos 40 mil pessoas poderiam participar do protesto. Para se preparar para esse público, a PM colocou 150 homens nas imediações do Congresso e mobilizou pelo menos 2.000 outros militares, que ficaram de prontidão. No momento em que o grupo chegou ao Congresso, havia aproximadamente um PM para cada dois manifestantes.
"Nossa estimativa foi feita com base no que as organizações passaram para a SSP. Não entendo nada de política, mas não sei como eles chegaram a esse número. De qualquer forma, estamos a postos", afirmou o tenente-coronel Frederico Santiago.
Segundo Kim, apesar do pouco número de pessoas que aderiu ao protesto, o objetivo da marcha foi cumprido. "Nossa ideia não era organizar um movimento imenso, com adesão em massa. Nossa ideia era mobilizar as pessoas em torno da ideia de que esse governo não tem mais legitimidade para nos representar e que por isso precisa ser retirado do poder", afirmou Kim Kataguiri.
Kim, que sofreu um acidente na semana passada quando um motorista atingiu um carro que dava suporte ao grupo na estrada, diz estar recuperado do acidente. "Está tudo bem agora. Tive apenas uns arranhões no braço, mas nada que nos impedisse de continuar a marcha", afirmou.
Kim e outros integrantes de movimentos contrários à presidente Dilma, como Marcello Reis, do Revoltados On Line, foram recebidos por líderes da oposição no Congresso Nacional. "Estamos dando apoio a esse pedido de impeachment que vai se somar a outros que já estão na casa. Nossa posição é de apoiar a saída da presidente Dilma Rousseff. Esse governo não se sustenta", afirmou o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP).
Os manifestantes em seguida se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que disse que iria analisar o pedido de impeachment protocolado pelo grupo e só então se manifestaria sobre o caso.

 





terça-feira, 26 de maio de 2015




Executivo confirma à CPI pagamento de R$ 110 mi em propinas entre 2007 e 2012

O ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite confirmou à CPI da Petrobras que foram pagos R$ 110 milhões em propina entre 2007 e 2012. Segundo ele, a propina alimentou campanhas políticas e os operadores do esquema ganharam poder ao evitar a relação direta entre empreiteiras e políticos. "Os operadores faziam questão de nos alijar do contado com os políticos", disse.
Leite contou que, após deixar a Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa foi contratado pela Camargo Corrêa para prestar consultoria de um dia e que recebeu R$ 6.000. A empreiteira tinha interesse em informações estratégicas da estatal para os próximos 20 anos. Os valores pagos a Costa chegaram a ser aditados para "pagamento de propina pendente".
O executivo disse que a falta de projetos básicos adequados levou a Petrobras a fazer aditamentos contratuais, o que seria um dos fatores de prejuízo para a estatal. "Isso gera essa confusão que em algum momento será acertado através de aditivos", explicou.
Para ele, o Tribunal de Constas da União (TCU) tem um trabalho "inglório". "É muito difícil do TCU fazer o casamento do que é o contrato e do que é o empreendimento", afirmou.

De Brasília