quarta-feira, 19 de julho de 2017


Ex de Eduardo Bolsonaro denuncia deputado por ameaça na Delegacia da Mulher

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Reprodução / Instagram
Ex de Eduardo Bolsonaro denuncia deputado por ameaça na Delegacia da Mulher
Por: Metro Jornal
A jornalista Patrícia Lélis, ex-namorada de Eduardo Bolsonaro, registrou um boletim de ocorrência contra o deputado, em Brasília. Patrícia usou seu perfil o instagram nesta terça-feira (18) para contar que recebeu mensagens do celular pessoal do deputado com teor de ameaça e injúria.
“Procurei a polícia, mostrei as mensagens de ameaça que partiram do celular pessoal do Deputado Eduardo Bolsonaro, e registrei o boletim e ocorrência na Delegacia da Mulher”, diz.
O fato é um desdobramento de um post feito por Eduardo Bolsonaro no Facebook, em 11 de julho. Nesta ocasião o deputado se mostrou irritado ao ver um vídeo da a ex-namorada, que havia se declarado feminista e estava namorando um médico cubano.
Depois desse post, Patrícia rebateu o comentário. A resposta da jornalista atraiu ataques por parte dos simpatizantes do deputado.
“Após a polêmica do dia 11/07/17, voltei a sofrer ataques machistas de haters, e de pessoas simpatizantes do então deputado, enfim, fascistas seguidores de Eduardo e sua turma”, conta no Instagram.
Segundo Patrícia, ela foi vítima, desde injúrias pelas redes, até ameaças e perseguições pessoais em locais que ela frequentava, como academia e faculdade. Tudo em decorrência de sua resposta ao post de Bolsonaro.
A assessoria de Eduardo Bolsonaro foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.
Denúncia de assédio sexual
A decisão de fazer o boletim de ocorrência e não deixar as ameaças de Eduardo Bolsonaro passarem batidas veio após a jornalista ter passado por um caso de assédio sexual, em 2016.
“Quando a denuncia de um abuso envolvendo um então pastor e deputado do mesmo partido veio a publico, diversas pessoas me questionaram o motivo ao qual eu não denunciei logo. […] Porém desta vez, resolvi agir de forma diferente, pois infelizmente já estou aprendendo como as coisas funcionam com esse tipo de pessoa”.
No ano passado, a jornalista disse ter sido mantida em cárcere privado, para que fosse impedida de denunciar o pastor Marco Feliciano de assédio sexual.
Segundo a jornalista, em uma ocasião ela havia sido levada à casa de Feliciano, onde ele havia tentado estuprá-la.
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