> Neste sábado, comentamos a um amigo de Guararema, funcionário da Prefeitura, um quadro técnico de formação universitária que exerce função pública educativa, pessoa bem atualizada sobre as transformações na sociedade e no mundo, que no domingo iriamos a uma reunião na casa da nossa amiga Terezinha, que além de ser educadora, foi liderança do movimento de creches do Jardim Miriam (SP) onde surgiram as primeiras creches dessa luta que avançou pelo país todo.
> A Fátima e eu iamos a uma reunião a convite do Vicente, companheiro da Terezinha, hoje aposentado, que participou ativamente das lutas operárias de São Paulo, nas décadas 1970/1990. O Vicente desejava apresentar aos amigos e amigas, companheiros e companheiras dessa caminhada que foram as lutas do período, o conjunto de suas crônicas, gravadas na cabeça, muitas vezes em cima da máquina industrial do momento, depois escritas com cuidado, nos intervalos ou em casa, antes de dormir. Vicente pensava em publicar um livro.
> Este amigo de Guararema se mostrou interessado pois desconhecia a existencia de um movimento de lutas por creches no passado. Estudioso que foi da universidade pública, trazia uma grande bagagem de conhecimento teórico e prático do estudo e da militancia estudantil.
> Ficamos de tratar desse movimento em um outro momento porque quisemos lhe contar que fomos convidados a chegar mais cedo para podermos participar da passeata da Consciência Negra que ocorreria de manhã, no Jardim Miriam. Esperamos relatar em breve como foi a passeata pois se trata de uma ação também histórica.