quarta-feira, 29 de outubro de 2014

LEVIANA - RUY CASTRO - FOLHA S. PAULO - 29/10/2014






FOLHA DE SÃO PAULO – OPINIÃO – 29/10/2014
RUY CASTRO
Leviana
RIO DE JANEIRO - No segundo debate pela sucessão presidencial, o do SBT, Aécio Neves chamou Dilma Rousseff de "leviana". Referia-se, naturalmente, à maneira airosa, volátil e inconsistente (vide "Aurélio" e "Houaiss") com que a candidata manipulava os dados da economia. Ao ouvir aquilo, Dilma não ficou estarrecida. Na verdade, nem acusou recebimento. Mas Lula indignou-se. Bradou que não era coisa que se dissesse de uma mulher de mais de 60 anos, mãe e avó.
A princípio, atribuiu-se a reação de Lula à criatividade do ex-presidente, craque em submeter as palavras a tantos contorcionismos semânticos quanto as conveniências exigirem. Não era para tanto, pensou-se. Muito menos para que, a partir dali, se pintasse o adversário como um homem que não respeitava as mulheres. Mas, embora os dicionários não o registrem, alega-se agora que, em algumas regiões do Nordeste, "leviana" significa "mulher da vida". Donde, sem saber, Aécio Neves terá cometido suicídio linguístico.
Foi a vingança de Lula a uma acusação que sempre lhe fizeram: a de ser, quando muito, monolíngue. Opinião de que nunca compartilhei porque Lula é mestre em, pelo menos, duas línguas: a de uso corrente e a que lhe convém. O difícil é saber qual delas ele está falando.
É possível que o uso leviano de "leviana" não tenha tirado muitos votos de Aécio Neves --já estavam perdidos do mesmo jeito. Mas ficou claro que, nas próximas eleições, não será suficiente contratar um marqueteiro. Será preciso convocar também um linguista, para repassar com o candidato os pontos principais de sua argumentação e certificar-se de que nenhuma palavra se constituirá numa involuntária gafe regionalista, passível de exploração política.
Evidente que as mentiras, as ameaças e os golpes baixos, desde que bem urdidos e propositais, continuarão valendo.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DILMA GANHOU - AÉCIO PERDEU POR TER SIDO DERROTADO EM MINAS GERAIS...


UOL NOTICIAS

Aécio perdeu por ter sido derrotado em Minas Gerais, seu próprio Estado

Fernando Rodrigues
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Tucano é o candidato do PSDB mais bem votado num 2º turno
Dilma venceu, mas é a petista reconduzida com menor taxa de apoio
Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República com 54,3 milhões dos votos. Aécio Neves (PSDB) teve 50,9 milhões de votos. A diferença entre ambos foi de 3,4 milhões de votos.
Dois fatos a serem registrados: 1) apesar da derrota, o tucano é o candidato do PSDB mais bem votado numa disputa de 2º turno; 2) a petista venceu, mas está sendo reconduzida com menor taxa de apoio desde 2002, quando se estabeleceu a polarização PT-PSDB no plano nacional (com a realização de segundo turno).
Eis os dados (clique na imagem para ampliar):
SegundoTurno-2002-2014
Sobre Aécio Neves, vale registrar que se ele tivesse conseguido fazer cumprir a profecia propagada no começo da disputa a respeito de Minas Gerais, o resultado teria sido diferente.
Em Minas Gerais, seu Estado natal, Aécio perdeu para Dilma (52,4% a 47,6%). A diferença entre ambos foi de 550 mil votos. Seriam insuficientes para o tucano ter invertido o resultado.
Só que no começo da atual corrida presidencial, o que todos ouvíamos dos tucanos era que o candidato Aécio Neves iria destroçar qualquer adversário em solo mineiro. Sua vitória seria com 70% ou mais dos votos válidos. Até na última sexta-feira (24.out.2014), a cúpula tucana vendia nos bastidores a ideia de que teria ocorrido uma grande virada pró-PSDB em Minas Gerais. Os tais “trackings'' (pesquisas diárias e secretas das campanhas) apontariam nessa direção. Estava tudo errado.
Se essas previsões tucanas tivessem se confirmado, a história teria também sido outra –até porque o total de votos válidos em Minas foi de quase 11,5 milhões; uma vitória acachapante entre os mineiros teria dado a Aécio o Palácio do Planalto.
Só que Aécio tomou todas as decisões políticas erradas em seu próprio quintal. Negligenciou o processo de escolha do candidato a governador de Minas Gerais. Escolheu um político que há muito estava afastado do Estado, Pimenta da Veiga. O PSDB mineiro fez uma campanha com uma cara de passado –isso em pleno século 21. Acabou perdendo o Palácio da Liberdade para o PT, que elegeu Fernando Pimentel, amigo pessoal de Dilma.
No segundo turno, o tucano teria de ter se concentrado muito em seu Estado para reverter o cenário. Mas de novo só acordou para o problema depois que as propagandas petistas já o trucidavam na TV, martelando o slogan “quem conhece Aécio não vota em Aécio”, tendo como pano de fundo a gestão tucana em Minas Gerais.
O desempenho de Aécio em Minas Gerais, é bem verdade, foi bem melhor do que o de outros tucanos nos segundos turnos de 2002, 2006 e 2010. Mas essa informação serve para duas especulações. Primeiro, que em disputas anteriores o próprio Aécio poderia ter ajudado mais seus companheiros em seu Estado natal. Segundo, que o eleitor mineiro realmente desenvolveu um pendor maior por presidentes do PT do que do PSDB desde 2002.
Eis as votações dos segundos turnos em Minas Gerais, desde 2002 (clique na imagem para ampliar):
SegundoTurno-MG-2002-2014
É claro que outras explicações vão surgir para a vitória de Dilma e para a derrota de Aécio. Mas todas as teorias terão de incluir necessariamente a derrota tucana em Minas Gerais.



domingo, 26 de outubro de 2014

ROLLEMBERG CITA ALIADOS DE FREJAT DO PR QUE ESTÃO PRESOS POR CORRUPÇÃO


  • os candidatos ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR), participam de debate promovido pelo UOL, "Folha de S. Paulo" e SBT, em estúdio da filial do SBT em Brasília, nesta segunda-feira
O candidato ao governo do Distrito Federal pelo PSB, senador Rodrigo Rollemberg, citou políticos presos por corrupção que são aliados de Jofran Frejat, candidato do PR, para atacar seu adversário durante debate organizado pelo UOL, pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pelo SBT.
"Eu fico impressionado como você tenta sair fora dos seus aliados, do ex-senador Luiz Estevão seu aliado que está preso, Valdemar Costa Neto, que é seu aliado e está preso. Seu padrinho [José Roberto Arruda (PR)] não pode sequer ser candidato", afirmou Rollemberg.
Frejat assumiu a disputa pelo governo do DF em setembro, quando a candidatura de Arruda foi barrada pela Justiça Eleitoral.
Para se defender, Frejat afirmou que é o candidato ao governo e que se eleito será responsável por seu governo e não seus aliados. "Como ele [Arruda] foi impedido de manter sua candidatura, eu fui ungido pelo meu partido para que eu aceitasse assumir a disputa. Os acertos serão meus, eu não vou decepcionar porque já fiz. Eu tenho que me preocupar com a minha reputação, ninguém aponta o dedo dizendo que estou envolvido em alguma irregularidade", afirmou Frejat.
Rollemberg então atacou o adv



ROLLEMBERG DO PSB VENCE PARA GOVERNADOR DO DISTRITO FEDEERAL



Rollemberg vence e PSB governará Distrito Federal pela primeira vez

Do UOL, em Brasília
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  • Ozímpio de Sousa/Divulgação
    Senador Rodrigo Rollemberg (PSB) vence as eleições para o governo do Distrito Federal
    Senador Rodrigo Rollemberg (PSB) vence as eleições para o governo do Distrito Federal
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB), 55, venceu o segundo turno das eleições e será o governador do Distrito Federal a partir do próximo ano. Apesar de ter começado a disputa em terceiro lugar, após a saída de José Roberto Arruda (PR) do pleito, o socialista assumiu a dianteira nas pesquisas de intenção de voto e confirmou o favoritismo no pleito deste domingo (26).
O pessebista disputou o segundo turno com Jofran Frejat (PR), candidato que substituiu Arruda quando o ex-governador teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.
Esta será a primeira vez que o PSB assume o governo da unidade federativa. Desde 1989, o Distrito Federal já foi governado por PTR, PT, PMDB, PSDB, PFL, DEM e PR.
No campanha do segundo turno, Rollemberg recebeu apoio do PV e do PRB, que estavam na coligação da candidatura à reeleição do governador Agnelo Queiroz (PT), além do PSDB e do PPS, que militavam pelo tucano Luiz Pitiman no primeiro turno.
A coligação de Rollemberg só conseguiu eleger 4 dos 24 deputados distritais da Câmara Legislativa do DF. Com a base aliada reduzida, o governador eleito deve enfrentar dificuldades para aprovar projetos na Casa.

Campanha eleitoral

A campanha do segundo turno foi marcada pelos ataques de Frejat a Rollemberg. Para o candidato do PR, Rollemberg é "inexperiente" e não tem competência para administrar o DF.
O pessebista, em contrapartida, criticava a escolha de aliados de Frejat. Emdebates entre os candidatos, Rollemberg citou políticos presos por corrupção que teriam elo com o rival, como o ex-senador Luiz Estevão e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR). Também o criticou por ser aliado da família Roriz e de Arruda, que tiveram envolvimento em escândalos como o mensalão do DEM.
No primeiro turno, Rollemberg grudou em Marina Silva, candidata derrotada à Presidência pelo PSB -- o senador queria aproveitar a popularidade que a presidenciável tinha na capital federal. Brasília foi um dos locais de melhor desempenho da candidata em 2010 e em 2014.

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Eleições 2014 no Distrito Federal117 fotos

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26.out.2014 - O candidato do PSB ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, é o governador distrital eleito. Ele disputou o segundo turno com Jofran Frejat (PR). Apesar de ter começado a disputa em terceiro lugar, após a saída de José Roberto Arruda (PR) do pleito, o socialista assumiu a dianteira nas pesquisas de intenção de voto e confirmou o favoritismo no pleito deste domingo (26) Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Propostas do candidato eleito

Em seu plano de governo, Rollemberg defende a reestruturação da gestão de saúde pública e a promoção de políticas educacionais de prevenção de doenças, além da expansão do programa Saúde da Família.
Para resolver os problemas de segurança no DF, o pessebista propõe a implantação de um novo plano de carreira para os profissionais da área. O político pretende implantar um modelo com aumento salarial, perspectiva de desenvolvimento profissional e avaliação para cada corporação. Segundo Rollemberg, é necessário adequar e balancear o efetivo das Polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Detran.
O governador eleito também diz que planeja desenvolver corredores viários com opções de transportes intermodal e implantar o bilhete único para melhorar a mobilidade urbana.
Rodrigo Rollemberg
  • Partido: PSB
  • Nascimento: 18/07/1959, no Rio de Janeiro (RJ)
  • Ocupação: senador
  • Vice: Renato Santana (PSD)
  • Coligação: Somos todos Brasília (PSB/SD/PDT/PSD)
O senador Rodrigo Rollemberg nasceu no Rio de Janeiro, mas sua família é sergipana. Ele se mudou para Brasília com apenas um ano de idade. É filho do ex-deputado Armando Leite Rollemberg. Formado em história, começou a vida política no movimento estudantil da faculdade. Filiou-se ao PSB em 1985.
Foi funcionário do Senado Federal, antes de assumir uma cadeira na Casa. Também foi deputado distrital e federal pelo DF e secretário de Turismo do governo de Cristovam Buarque (atualmente no PDT) entre 1995 e 1998. Rollemberg declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de pouco mais de R$ 760 mil, com terrenos, cabeças de gado e até bonecos de campanha.
O vice de Rollemberg é o secretário-geral do PSD no DF, Renato Santana. Ele já foi administrador de Ceilândia (DF) no governo de Rogério Rosso, em 2010.
O pessebista era aliado do governador Agnelo Queiroz na campanha de 2010 -- quando foi eleito senador -- e chegou a apoiar a administração petista por dois anos, mas rompeu a aliança para lançar candidatura própria ao governo do Distrito Federal.

Distrito Federal em números

O Distrito Federal tem mais de 2,5 milhões de habitantes, segundo os dados do Censo 2010. A unidade federativa tem um PIB (Produto Interno Bruto) de quase R$ 150 bilhões, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice de mortalidade infantil do DF é 16,3 por mil nascidos vivos (a média do Brasil é de 14,4 por mil). A taxa de analfabetismo é de 4% (a média do Brasil é 8,7%) no DF.
A taxa de 38,9 homicídios por 100 mil coloca o DF na nona posição entre os Estados brasileiros mais violentos, de acordo com o Mapa da Violência do Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos).

Expectativa do eleitorado

Na enquete "Esperançômetro" do UOL, a maior parte dos internautas do Distrito Federal afirmou querer que a segurança pública melhore. A saúde aparece com a segunda maior votação.
UOL também perguntou aos internautas qual é o maior problema do Distrito Federal. Na enquete "Avalie seu Estado", a maior parte respondeu que é a corrupção. Segurança pública aparece na sequência. Saúde é o terceiro problema mais apontado pelos internautas.

Notícias relacionadas

  • Arte/UOL


CANDIDATOS A GOVERNADOR DO SEGUNDO TURNO APOIAM





Dilma tem apoio de 16 dos 28 que disputam 2º turno; 10 apoiam Aécio

2 dos 28 candidatos a governador que estão no 2º turno se dizem neutros.
Aécio não tem palanque em cinco estados; Dilma, no DF e em RR.

Lucas SalomãoDo G1, em Brasília
Apoios a presidenciáveis de candidatos a governador no segundo turno (Foto: Editoria de Arte / G1)
Desde a confirmação dos nomes de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) como adversários no segundo turno das eleições presidenciais, declararam apoio à petista 16 dos 28 candidatos aos governos de estados onde haverá segundo turno; dez manifestaram apoio ao tucano e dois se declararam neutros.
Ao todo, 13 estados e o Distrito Federal terão eleições para governador no próximo dia 26, mesma data em que a população escolherá o presidente do país.
Em quatro estados (Amapá, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte), Dilma conta com o apoio dos dois candidatos que disputam o segundo turno. No Distrito Federal, Aécio  é apoiado pelos dois rivais.
No Rio de Janeiro, um dos principais colégios eleitorais do país, Dilma recebe o apoio do atual governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do seu adversário, Marcelo Crivella (PRB).
No Amapá, os candidatos Waldez (PDT) e Camilo Capiberibe (PSB) declararam apoio à petista. Nacionalmente, o PSB, de Capiberibe, declarou apoio a candidatura deAécio Neves na última semana.
O tucano não tem palanque no Ceará, onde Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) manifestaram apoio à candidatura de Dilma; e no Rio Grande do Norte, estado em que concorrem ao governo o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves, e Robson Faria (PSD).
Aécio também fica sem palanque no Amazonas, onde Eduardo Braga (PMDB) é aliado de Dilma e José Mello (PROS) ficou neutro.
No Distrito Federal, é Dilma quem não tem apoio de nenhum dos candidatos ao governo distrital. Os adversários Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) manifestaram estão com Aécio Neves no segundo turno. Ela também não tem apoio em Roraima, onde Chico Rodrigues (PSB) ficou ao lado de Aécio e Suely Campos (PP) ficou neutra.
Dos 28 candidatos aos governos estaduais, somente José Mello (PROS), que concorre ao governo de Amazonas contra Eduardo Braga (PMDB), e Suely Campos (PP), que rivaliza com Chico Rodrigues (PSB) em Roraima, não manifestaram apoio público a nenhum dos presidenciáveis.
Em todos os outros sete estados onde há disputa para o governo local, um candidato apoia Dilma e o outro, Aécio. Isso acontece nos estados do Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rondônia e Rio Grande do Sul.
No Rio Grande do Sul, o candidado do PMDB, Ivo Sartori, manifestou voto em Aécio Neves, embora isso contrarie a posição nacional da legenda, que faz integra a coligação de Dilma. No primeiro turno, Sartori apoiou a candidata do PSB, Marina Silva. O adversário do candidato do PMDB, o governador Tarso Genro (PT), apoia Dilma Rousseff.
Confira os apoios dos candidatos a governador dos estados onde haverá segundo turno:
Dilma Rousseff
Tião Viana (PT-AC);
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Waldez (PDT-AP)
Camilo Capiberibe (PSB-AP)
Camilo Santana (PT-CE)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Iris Rezende (PMDB-GO)
Delcídio do Amaral (PT-MS)
Helder Barbalho (PMDB-PA)
Ricardo Coutinho (PSB-PB)
Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Henrique Alves (PMDB-RN)
Robson Faria (PSD-RN)
Confúcio Moura (PMDB-RO)
Tarso Genro (PT-RS)
Aécio Neves
Márcio Bittar (PSDB-AC)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Jofran Frejat (PR-DF)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Reinaldo Azambuja (PSDB-MS)
Simão Jatene (PSDB-PA)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Expedito Jr. (PSDB-RO)
Chico Rodrigues (PSB-RR)
Ivo Sartori (PMDB-RS)
Neutros
José Mello (PROS-AM)
Suely Campos (PP-RR)