quarta-feira, 4 de abril de 2012

MANIFESTAÇÃO EM GUARAREMA - IMPRENSA

IMPRENSA DE GUARAREMA – CONSTRANGIMENTOS NO ATO DO DIA 01/04/2012
            


No ato do Primeiro de Abril em Guararema convocado por entidades de bairro para uma manifestação na área do Pau D’Alho, ficou evidenciado o conflito entre veículos de Comunicação.  Conforme imagens abaixo, o  Jornal Folha de Mogi deu a noticia de realização do ato em manchete do jornal do dia. Já o repórter e proprietário do Jornal local Gazeta de Guararema, o Quinzinho  (Joaquim da Silva Constantino) que estava cobrindo o evento para possível reportagem, sofreu um certo constrangimento ao ser questionado por um dos presentes sobre a parcialidade com que o jornalista publicou matéria há alguns meses sobre o protesto realizado por moradores do bairro Serrote.
            Ao ser questionado sobre o seu papel de Imprensa Chapa Branca, o repórter Quinzinho, corretamente, evitou entrar em querela já que a pessoa que o estava questionando, sob o meu ponto de vista, tinha uma certa razão.
            Pelo que percebi quem estava questionando o repórter Quinzinho, do jornal Gazeta de Guararema era o atual presidente da associação dos moradores do Serrote e tinha razão o presidente da entidade ao questionar a forma como Quinzinho conduziu a reportagem daquela vez ao dar voz apenas ao então presidente da entidade, Sr. Mauricio que, inadvertidamente, fez questão de descaracterizar o ato realizado no seu bairro (Serrote), alegando que se tratava de pessoas de fora que não tinham nada a ver com o bairro. Não tenho certeza mas imagino que essa forma de conduzir as coisas deve ter contribuído para a não reeleição do então presidente da entidade do bairro do Serrote.
            O erro ou a omissão do repórter Quinzinho, conforme falo, no meu ponto de vista, foi não ter ouvido a outra parte, ressaltando a qualificação “de fora” e não dando destaque ao que era evidente no local do ato que era o pouco caso da Prefeitura com as mazelas e má conservação da região, principalmente a estrada que tinha enorme cratera na via, colocando em risco a vida dos moradores do bairro.
            É verdade. O repórter Quinzinho e o seu jornal podem ser incluídos no que se chama jornalismo Chapa Branca, o tipo de imprensa geralmente ligada aos interesses do poder político e econômico local.
            Nada contra esse tipo de imprensa. Trata-se da imprensa oficial que nada tem de jornalismo verdadeiro. Eu nunca ia esperar, meeesmo, encontrar em Guararema um tipo de jornalista como o Clóvis Rossi da Folha de São Paulo, ou como os irmãos Fúlvio Abramo, Lelia Abramo e Cláudio Abramo, também da Folha, de anos passados.
            Como disse, não sou contra e nem menosprezo o jornalista Quinzinho que sabe  que o que está fazendo, um certo tipo de informativo com doses cavalares de puxa-saquismo numa mini sociedade conservadora. Por outro lado, como esperam mais do seu trabalho, o jornalista está sujeito a esse tipo de constrangimento, vez ou outra.

                                             Julio Miyazawa do blog diariodeguararema.blogspot.com