sexta-feira, 26 de junho de 2015


Operação Lava Jato

Marcelo Odebrecht pede em bilhete: 'destruir e-mails sondas'

por Redação — publicado 24/06/2015 15h16
CARTA CAPITAL - VIA YAHOO
E-mail de 2011 sobre contrato de operação de sondas seria uma das provas que pode incriminar o empresário
Worldsteel / Flickr
Um bilhete de Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do País, preso desde sexta-feira 19, a seus advogados foi encontrado na segunda-feira 22 pela Polícia Federal com a expressão 'destruir e-mail sondas'. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo
Um e-mail de 2011 é uma das provas da Operação Lava Jatoque pode incriminar Marcelo Odebrecht. A mensagem faz referência à colocação de sobrepreço de 25 mil dólares por dia em contrato de afretamento e operação de sondas. O e-mail foi enviada por Roberto Prisco Ramos para Marcelo Odebrecht e três executivos da empreiteira, Fernando Barbosa, Márcio Faria e Rogério Araújo, estes dois últimos também presos.
Na terça-feira 23, o delegado Eduardo Mauat da Silva, integrante da força-tarefa da Lava Jato, recebeu Dora Cavalcanti e Rodrigo Sanches Rios, advogados de Odebrecht. Eles teriam afirmado, ainda segundo o Estadão, que a mensagem não se refere a supressão de provas, mas a uma estratégia processual, destacando que o documento teria sido levado a São Paulo por outro advogado e que iriam apresentá-lo.
O juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, foi informado pela PF que é de praxe examinar as correspondências dos internos por medidas de segurança. A defesa da empreiteira entregou petição a Moro em que apresenta sua versão para o caso na noite de terça.
também presos.
Na terça-feira 23, o delegado Eduardo Mauat da Silva, integrante da força-tarefa da Lava Jato, recebeu Dora Cavalcanti e Rodrigo Sanches Rios, advogados de Odebrecht. Eles teriam afirmado, ainda segundo o Estadão, que a mensagem não se refere a supressão de provas, mas a uma estratégia processual, destacando que o documento teria sido levado a São Paulo por outro advogado e que iriam apresentá-lo.
O juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, foi informado pela PF que é de praxe examinar as correspondências dos internos por medidas de segurança. A defesa da empreiteira entregou petição a Moro em que apresenta sua versão para o caso na noite de terça.