Procurador que denunciou fraude nas urnas ataca tucanos defensores do impeachment de Dilma
Por Claudio Tognolli | Claudio Tognolli – 23 horas atrásMatheus Faria é Procurador da Fazenda Nacional em Santa Catarina. É Autor do pedido de impeachment do Ministro Antônio Dias Toffoli e de uma ação que corre na Justiça Federal de Criciúma, em que denuncia fraudes nas contratações realizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e a empresa Smartmatic, entre outras.
Vou te lembrar como ele foi o primeiro a denuciar tudo, em maio de 2015
Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas, em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic. Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas eleições presidenciais de 2014.
Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)
Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Em março passado, este blog denunciou que autoridades dos EUA se movimentavam sobre o tema:
O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Com a mesma máquina.
Agora o procurador Matheus Faria acaba de ajuizar ação popular contra o emprego da Smartmatic em nossas eleições.
Ao contrário das demais, a ação de Matheus não se foca na fraude ou não nas eleições. Ele defende que estes serviços jamais poderiam ser objeto de licitação, já que o governo brasileiro através da lei nº 4.516, de 1 de dezembro de 1964, criou o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro (empresa pública) que tem por fim exatamente prestar serviços de informática de relevante interesse nacional.
Veja aqui a íntegra da ação popular
Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)
Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Em março passado, este blog denunciou que autoridades dos EUA se movimentavam sobre o tema:
O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Com a mesma máquina.
Agora o procurador Matheus Faria acaba de ajuizar ação popular contra o emprego da Smartmatic em nossas eleições.
Ao contrário das demais, a ação de Matheus não se foca na fraude ou não nas eleições. Ele defende que estes serviços jamais poderiam ser objeto de licitação, já que o governo brasileiro através da lei nº 4.516, de 1 de dezembro de 1964, criou o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro (empresa pública) que tem por fim exatamente prestar serviços de informática de relevante interesse nacional.
Veja aqui a íntegra da ação popular
Agora Matheus Faria denuncia que apenas políticos populistas querem o impeachment de Dilma.
Ele remeteu a este blog as linhas que se seguem. Ataca a todos, sobretudo tucanos. Confira:
“Os Deputados de oposição lançaram nesta quinta-feira (10) um movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e uma petição online com o objetivo de coletar assinaturas em apoio à sua saída.
Parece muito interessante e sedutora a iniciativa, se não fosse pelo populismo que está por trás dela.
O impeachment de um presidente da República não se faz por consulta pública ou por páginas de propaganda “suprapartidária”.
A Câmara há meses tem, sobre sua mesa, diversos pedidos de impeachment protocolados por cidadãos de bem e que imputam à presidência crimes de responsabilidade.
O que a câmara fez? Nada.
Por quê? Porque quis deixar o país sangrar, parafraseando um grande ídolo da oposição, o Senador Aloysio Nunes, hoje investigado juntamente com o outro Aloízio, este do PT, o Mercadante.
Aécio Neves, seguindo a risca as orientações do cacique Fernando Henrique Cardoso traiu cada um dos votos que lhe foram confiados.
Votos que em sua maioria eram anti-petistas, porque era figura pouco conhecida no cenário nacional, a não ser por uma nostalgia sobre a história do ser avô.
Protelou, segui instruções jurídicas que beiram ao ridículo e deixou o país jogado à própria sorte, ou melhor, ao próprio azar. Diversas vezes anunciou que o impeachment não era agenda do PSDB, ou que não havia provas.
Infelizmente estes partidos instrumentalizaram de alguma forma as ruas. Usaram o povo para criar fato político e aparecerem como heróis nacionais.
Os movimentos de rua se agigantaram pelo país, mesmo sem as mãos invisíveis de partidos. A insatisfação popular é notória e nem poderia ser diferente. As promessas de benesses eleitorais se mostraram inviáveis. E este fato é óbvio. Não há almoço que seja de graça. Agora, o povo incauto corre o risco de não ter sequer jantar, quiçá de graça.
É bom que se frise que muitas vezes os crimes de responsabilidade são perpetrados exatamente para que a popularidade aumente. Vejamos o congelamento de preços, a redução das contas de energia elétrica e os rombos no orçamento que isto causou.
Portanto, não importa ao processo de impeachment qual o percentual da população que acha o governo da presidente bom, ruim ou péssimo.
O que interessa na república é o dever de seguir a Constituição, a lei e a ordem e principalmente de prestar contas.
A “oposição”, querendo liderar um processo que não o fez a tempo e modo, agora quer colher os frutos políticos da bancarrota presidencial.
Lançam um site para, quem sabe, surgirem como os salvadores da Pátria Grande?
Senhores parlamentares, o processo de impeachment é um dever dos senhores e não uma faculdade.
Ocorrendo o crime é obrigação do Parlamento responsabilizar a Presidência. Não é uma opção política, nem de momento. É um comando que a Constituição da República dá aos senhores.
Aliás, o impeachment deve feito em face da presidente Dilma e do seu vice, Michel Temer, eis que fica mais do que evidenciado que ambos incorreram em crimes tipificados na Lei Nº 1.079/50, de que são exemplos: 1) não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição; 2) proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo; 3) Infringir , patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária; 4) impedir por violência, ameaça ou corrupção, o livre exercício do voto; 5) utilizar o poder federal para impedir a livre execução da lei eleitoral; 6)Servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua.
Os atos criminosos são fartos e as provas sobejam. Lembrando que o Sr. Michel Temer é o presidente em exercício quando a titular não está no país, por exemplo.
Portanto, incorreu tal como ela, nos crimes que estavam em continuidade delitiva, quando nos os fez cessar quando assumiu a presidência, ocasionalmente.
Isto, sem falar sobre o uso da máquina pública para a reeleição da chapa Dilma/Temer.
Portanto, a nação não pode assistir a este estelionato populista de que é protagonista esta “oposição” fisiológica e que quer faturar politicamente sobre a miséria brasileira.
O impeachment já deveria ter sido feito e não o foi por inércia proposital, esperando o país receber o rebaixamento de agências de rating. Uma delas já o fez e qualifico o Brasil como junk (lixo).
Quanto aos parlamentares da base aliada, é bom rememora-los que são todos partícipes deste quadro institucional.
Em relação a esses acredito que juntamente com a Presidência e Vice-Presidência enterram, de uma vez por todas, a suas respectivas carreiras políticas.
O Brasil aguarda o impeachment há meses.
Não desrespeitem ainda mais o povo brasileiro com esta página na internet.
Façam o trabalho que lhes foi confiado pela Constituição”.
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